Jundiaí: Mosteiro de São Bento – um dos mais antigos templos da cidade
Esta postagem foi publicada em 7 de novembro de 2019 e está arquivada em Jundiaí.
A história do Mosteiro de São Bento remonta à época do descobrimento do Brasil. Segundo dados históricos, do século XVI, partiram de Portugal para o Brasil missionários capuchinos, jesuítas, franciscanos, carmelitas e beneditinos. Foram fundados, nesse século, vários mosteiros na Bahia, Olinda, Rio de Janeiro e São Paulo.
Esses mosteiros transformaram-se em abadias, criando-se casas independentes, em forma de priorados em Santos, Sorocaba e Jundiaí.
O Mosteiro de São Bento de Jundiaí foi fundado em 1667, por Estácio Ferreira e sua sua mulher Violante Jorge, que edificaram a capela Mor e doaram os terrenos adjacentes. Seu primeiro presidente foi o Frey João do Espírito Santo.
No começo era denominado Hospício do Patriarca São Bento. A palavra Hospício significava hospedagem de religiosos. Hoje denomina-se Mosteiro de São Bento e sua Santa onomástica é Sant’Ana.
Seu altar, todo entalhado em pinho de riga e cedro, é uma raridade. Cada anjo, cada flor é diferente dos demais e o conjunto forma uma peça sólida e complexa .
O altar já esteve na Igreja dos Índios, em Pinheiros, São Paulo, entre 1736 e 1740. Em 1780 foi transferido para sacristia da Igreja São Bento, na Capital, onde permaneceu até 1911, ano que foi transportado para a igreja beneditina de Jundiaí.
Endereço: Praça São Bento – Centro – Jundiaí