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São Paulo Railway – Companhia Paulista de Estradas de Ferro

Esta postagem foi publicada em 8 de novembro de 2019 e está arquivada em Jundiaí.

Entre 1870 e 1940 as ferrovias foram o principal meio de transporte do Brasil.

A São Paulo Railway Company Ltda, surgiu do empenho de Irineu Evangelista, o Barão de Mauá, que em sociedade como Marquês de Monte Alegre e com Pimenta Bueno, conseguiu os recursos para a construção da ferrovia, junto aos bancos ingleses.
Até 1930, essa companhia deteve o monopólio do transporte ferroviário entre o planalto e o litoral.
Em meados do século XIX, fazendeiros, negociantes e capitalistas necessitavam que o café cultivado no interior do Estado de São Paulo fosse escoado para o litoral e solicitaram à São Paulo Railway, detentora
da concessão, que estendesse seus trilhos até São João do Rio Claro (atual cidade de Rio Claro).
A Railway, também conhecida como a “Inglesa” e Santos-Jundiaí, alegou que não podia prolongar a ferrovia nem até Campinas, devido às perdas com a Guerra do Paraguai.

Assim surgiu a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, levando seus trilhos de Jundiaí para o interior Joaquim Saldanha Marinho, Presidente da Província, teve um papel fundamental em sua fundação,
pois conseguiu reunir em torno de um objetivo, capitalistas e fazendeiros, que tinham interesses políticos conflitantes naquele momento.
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro foi fundada em 30 de janeiro de 1868, sob a presidência de Clemente Falcão de Sousa Filho. As obras de construção, porém, só foram iniciadas um ano depois,após aprovação do estatuto pelo Governo Imperial.


Em 11 de agosto de 1872, com bitola de 1,60m, a conhecia bitola larga – foi inaugurado o primeiro trecho entre Jundiaí e Campinas. Em 1875, seus trilhos estenderam-se até Rio Claro e no ano seguinte, até Descalvado
Durante o governo de Juscelino Kubitschek foi priorizado o transporte rodoviário. Em 1961, durante uma crise provocada por uma série de greves, a empresa foi estatizada, sendo incorporada, em 10 de novembro de 1971 à nova estatal FEPASA.
Em 2002, o Complexo formado por 35 prédios, além de documentos, equipamentos, material rodante, móveis e máquinas foi tombado pelo IPHAN. A Estação Ferroviária, inaugurada em 1867, em estilo
inglês, também foi considerada patrimônio cultural.
Em 2011, a Secretaria de Cultura do Estado estendeu esse tombamento aos armazéns, às vilas operárias e delimitou a área a ser protegida.

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